Meia ou os 90 minutos no banco de reservas. Foto: Reprodução/Twitter @Uruguay

Em um jogo bloqueado, nesta quinta-feira (24), com um incrível total de zero finalizações certas a gol, o Uruguai tinha no banco de reservas De Arrascaeta, um dos principais jogadores das Américas nos últimos anos, capaz de quebrar qualquer defesa com es precisos. Mas o técnico Diego Alonso resolveu não usá-lo.

“Foi opção do treinador. Graças a Deus, já melhorei muitos dos meus problemas, estou 100%. Daria para jogar sim, estou pronto”, falou Arrascaeta após o empate sem gols com a Coreia do Sul.

O jogador do Flamengo ou quase o segundo tempo inteiro aquecendo na lateral do gramado, o que já mostrava que ele estaria em condições físicas para entrar. Entraram Varela pela direita, De la Cruz pela esquerda, Cavani no ataque, mas Arrascaeta seguiu assistindo à partida sem jogar.

Desde a chegada de Alonso, no começo do ano, para classificar o Uruguai para a Copa, o técnico ou a dar mais minutos e até a titularidade ao meia. Mas, pelo menos por enquanto, o status de Arrascaeta mudou.

“A estreia é sempre complicada, é difícil. Os três jogos vão ser muito disputados”, analisou o flamenguista. “Foi um jogo duro, um jogo de Copa. Ninguém quer perder pontos. Se não se desbloqueia a partida nos primeiros minutos, ela fica assim. Temos agora que olhar para frente”, analisou Cavani, que substituiu Suárez no segundo tempo e deu mais mobilidade ao ataque.

Apesar de o jogo ter acabado sem finalizações certas, a seleção celeste acertou duas vezes a trave -com Godín, no primeiro tempo, e Valverde, no segundo. O Uruguai enfrenta agora Portugal, na próxima segunda-feira, e encerra a primeira fase contra Gana.