O diretor-técnico do Athletico, Paulo Autuori, comentou a relação de trabalho à distância com o presidente Mário Celso Petraglia. O cartola garantiu que o mandatário segue bem envolvido nas decisões do dia a dia do clube, mesmo sem estar presente fisicamente no CT do Caju. Devido à questões médicas, o homem-forte do Furacão precisa contatar os demais dirigentes de forma on-line.
“No mundo atual não existe distância física. O presidente Petraglia sempre esteve, está e estará presente“, explicou Autuori, em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (09), na Ligga Arena. O diretor-técnico ainda afirmou que a distância física do mandatário não interfere no desempenho do Athletico dentro de campo. O cartola citou o título da Copa do Brasil de 2019, quando Petralia também enfrentou problemas de saúde.
“O trabalho home office hoje, que se acentuou na pandemia… Em outro momentos também aconteceram problemas de saúde, e o clube foi campeão de Copa do Brasil. Está respondido”, completou o dirigente. Em entrevista ao portal Tretis, em setembro, o ex-técnico do Athletico, Martin Varini, chegou a afirmar que nunca conheceu Petraglia pessoalmente durante o tempo que esteve no CT do Caju.
Autuori exalta trabalho de Petraglia no Athletico
Questionado sobre a necessidade de venda da SAF, Autuori enalteceu a transformação do Athletico na “era Petraglia” e exaltou os feitos do clube durante os 29 anos de gestão do mandatário. Além disso, o diretor-técnico citou o crescimento de clubes que, assim como o Furacão, mantiveram o modelo associativo, como Flamengo, Palmeiras e Fortaleza, e questionou o modelo de SAF.
“A ideia de que as SAF’s são a salvação do futebol brasileiro é errada. As SAF’s são uma ferramenta a mais para a estruturação do mercado do futebol brasileiro. Existem gestões com sistema associativo que cresceram: Athletico, Fortaleza, Flamengo, Palmeiras. Outros partiram para a SAF e estamos vendo o que está acontecendo. Existem donos e donos. As pessoas querem entrar no futebol por evidência, não mensuram como seria se as coisas não acontecem”, concluiu Autuori.
