O gerente de marketing do Coritiba, Rodrigo Florenzano, explicou o projeto de mudança no escudo do clube, apresentado no final do último mês. Em entrevista à Banda B, o profissional destacou que a mudança nasceu de uma necessidade de modernização e não terá custo algum ao Alviverde.

Após a reunião do Conselho Deliberativo no último dia 31, foi marcada previamente a Assembleia Geral dos Sócios, que decidirá no voto se a alteração será realizada ou não, para o dia 28 de fevereiro, mas a data pode sofrer alterações. No encontro, aconteceu a apresentação da nova identidade visual do Coxa para conselheiros e torcedores.

“Toda marca precisa evoluir. É uma tendência natural do mercado se adaptar à modernidade. Essa mudança devia ter acontecido anteriormente, mas colocamos em prática nesta gestão. Não teve custo algum. A empresa parceira, a Candy Shop, é coxa-branca e aceitaram esse desafio. Queremos propor isso para a nossa torcida”, afirmou Florenzano à Banda B.

Perguntado sobre o timing da mudança, o gerente disse que o projeto é pensado desde o começo do ano ado, mas as partes chegaram a um ‘denominador comum’ apenas no início de 2023. Mesmo com a Assembleia ainda não realizada, Florenzano acredita que a antecedência na apresentação mostra ao torcedor do Coritiba a seriedade e minúcia do trabalho.

“Brincamos que no futebol não tem momento para nada. O campo é uma montanha-russa. Era importante, mesmo a data da Assembleia ainda não sendo definitiva, colocar isso com antecedência, mostrarmos para o nosso torcedor que nada é feito com pressa. Assim, para que eles conheçam o projeto, entendam os motivos”, explicou.

Rodrigo Florenzano, diretor de marketing do Coritiba.
Rodrigo Florenzano, diretor de marketing do Coritiba. Foto: Divulgação/ADVB

Mudança na camisa do Coritiba

Florenzano também garantiu que a camisa do Coritiba não sofrerá mudanças. Assim como no escudo, o estatuto proíbe alterações radicais no uniforme e exige a realização de uma Assembleia Geral para discutir o tema. “Não há um estudo para mudança de camisa. No estatuto só não pode mudar três coisas: o escudo, o hino e a camisa. A Assembleia é para mudança de escudo”, salientou.

O estatuto descreve que a camisa número 1 coxa-branca deve contar com a presença de duas faixas horizontais, enquanto a dois precisa ter o design com as duas faixas verticais.

Camisa número um do Coritiba. Foto: Divulgação/Coritiba

O “novo” Coritiba

Além de retirar as inscrições “Coritiba Foot-Ball Club” e “Paraná” do escudo, a nova marca alviverde elimina a estrela dourada, referente ao título brasileiro de 1985. Esse sempre foi um ponto reclamado pelos torcedores quando era feita uma reprodução errada do distintivo por veículos de comunicação e entidades esportivas.

Durante mais de 100 anos de história, o escudo do Coxa ou por nove alterações. A última aconteceu em 2012 e contou a com a mudança de pequenos detalhes.

Florenzano afirmou que deu liberdade criativa para a empresa Candy Shop, mas apontou que o principal elemento de incômodo no antigo escudo era a letra “F”.

“Eu aprendi que você não pede nada. Existiam uns pontos que me incomodavam, como o “F”, que é a letra que representa o futebol, e que era o menor elemento do escudo. Entreguei e pedi para que a empresa fizesse o que quisesse”, concluiu.

Proposta de novo escudo do Coritiba.
Este é o escudo proposto pelo Coritiba. Foto: Reprodução

Coritiba x São Joseense, no domingo (12), terá cobertura da Banda B. Acompanhe a transmissão em AM 550, FM 79.3, pelo nosso aplicativo, no bandab-br.diariodetocantins.comnas redes sociais e no YouTube.