Pela primeira vez em 2024, o executivo de futebol do Coritiba, Júnior Chávare, conversou com a imprensa – e, indiretamente, – com o torcedor. Em mais de uma hora de conversa, o dirigente precisou explicar muita coisa e abriu o jogo. Com muitos detalhes, ele explicou como foi feito o planejamento para a temporada. Começando pela forma de ver o futebol como um todo.

Chávare ressaltou que o que aconteceu até aqui no clube ficou para trás. E que, agora, é preciso mudar a mentalidade, ando a ter mais confiança e já ou um recado otimista.

Dia 7 de abril vamos buscar o título estadual e no dia 26 de novembro estaremos comemorando o o. Isso não é arrogância, é convicção, mentalidade vencedora. Isso o Coritiba vai mudar, não temos mais tempo para termos dúvidas”, afirmou.

Montagem do elenco do Coritiba

Até aqui, o Coxa anunciou cinco reforços: o lateral-esquerdo Rodrigo Gelado, o volante Arilson, os meias Vini Paulista e Matheus Frizzo e o atacante Figueiredo. Todos com um perfil semelhante, de jovens peças que tiveram sucesso recente na Série B.

Diante disso, o Alviverde se viu com a obrigação de ganhar a concorrência apresentando um projeto estabelecido, que convencesse esses atletas a quererem vestir a camisa coxa-branca. Não só os reforços, como também todos aqueles que permaneceram de 2023.

Dentro desse processo, os atletas escolhidos, os que vieram e os que ficaram, são por opção, não por falta dela. Todos tinham propostas similares e da Série A, mas todos acreditaram no projeto do Coritiba. A partir de 2024 é um projeto vencedor, não podemos mais pensar apenas em lutar para não cair”, explicou Chávare, que ressaltou que a nova filosofia de pensamento foi fundamental também.

Manter alguns atletas, na questão financeira como jogar a Série B, foi de muito convencimento. Mas só ficou quem tem essa vontade, essa convicção. Ninguém ficou pensando em ganhar tempo até surgir outra opção”, acrescentou.

Reforços dentro da realidade do orçamento e com aval de Guto

O principal é não fugir da realidade do Coritiba, principalmente no aspecto financeiro. O mercado foi analisado em diversos aspectos e, dentro disso, montada uma lista de preferência, de acordo com a necessidade e possibilidades, mas sempre dentro do orçamento previsto pela SAF.

“As nossas contratações sempre arão por um processo de muita utilização de tecnologia, análise de dados, convicção, network e experiência desses mais de 20 anos que estamos lidando com futebol. Tudo isso tem que estar sintetizado e, acima de tudo, ando por todos os processos que a Treecorp nos encaminha na realidade financeira do clube. Nossas contratações sempre serão baseadas na parte técnica, tática e que se enquadrem nas diretrizes que a Treecorp nos a na questão orçamentária”, destacou Chávare.

Júnior Chávare, executivo de futebol do Coritiba
Chávare quer Coxa pensando sempre em conquistas. Foto: Ricardo Brejinski/Banda B

No entanto, mais do que dados e números, a montagem do elenco ou dentro daquilo que o técnico Guto Ferreira queria. Tanto com os nomes que chegaram, quanto os remanescentes. O aval do treinador foi fundamental, principalmente pensando no estilo de jogo.

“Nenhuma saída ou chegada foi feita sem a concordância da comissão técnica. Quando o Guto define modelo de jogo, ele nos pediu algumas características que nós julgamos importante“, completou o dirigente do Coritiba.

Confira a entrevista completa de Júnior Chávare: