O treinador Mozart fez uma declaração um tanto polêmica, ao final da entrevista coletiva após a vitória do Coritiba em cima do Vila Nova, no Couto Pereira. Depois de um jogo duro, onde o adversário se defendeu em praticamente todos os 90 minutos, ele defendeu que prefere jogos com menos chances de gol e maior controle do adversário.

+ Confira todas as notícias do Coritiba no portal da Banda B!

“Não é um jogo que nós criaríamos assim, dez chances de gol, acho que isso não existe e, quando isso acontece, eu, particularmente, não gosto”, declarou, em entrevista coletiva.

Em suma, o Coxa teve o controle do jogo nas mãos, e os números da partida não deixam mentir. Com 70% de posse de bola, a equipe alviverde teve 97 ataques, desses, 14 acabaram em finalizações, com duas sendo no gol e apenas uma chance perigosa, no chute do atacante Coutinho, que obrigou o goleiro Halls a fazer grande defesa aos 33 minutos da etapa inicial.

+ “Venceu quem realmente mereceu”, destaca Mozart sobre vitória sofrida do Coritiba

Pra mim, jogo com dez, 15, chances de gol, é um jogo muito louco, totalmente sem controle, e eu não gosto deste tipo de jogo”, completou.

Poucas chances é sinônimo de maior controle para treinador do Coritiba

Em termos de controle de jogo, o Coritiba trocou 454 es, contra apenas 159 do adversário, mostrando que a equipe soube rodar mais a bola dentro de campo. Em bolas paradas, o Coxa teve 21 faltas a seu favor e mais onze escanteios, cedendo doze faltas aos adversário e apenas um tiro de canto.

+ Athletico, Coritiba e Operário encerram um tabu de 30 anos na primeira rodada da Série B

Com isso, o Vila teve apenas 30% de posse de bola e, com seis chutes em toda a partida, não conseguiu levar perigo ao gol defendido por Pedro Rangel.

+ Siga nosso canal no YouTube! O Esporte Banda B tá on!

“Jogo, pra mim, eficiente é você insistir em cima do adversário, tentar criar chances e não conceder nenhum tipo de contra-ataque, isso é um jogo de controle pra mim”, defendeu o técnico.

Mozart, técnico do Coritiba
Mozart prefere controlar o adversário de outras maneiras. Foto|: Geraldo Bubniak/AGB