Pela primeira vez, Tcheco falou como técnico do Paraná Clube. O novo comandante do Tricolor foi apresentado na manhã desta segunda-feira (19), na sala de imprensa Caio Júnior, na Vila Capanema. Aos 47 anos, ele volta ao time paranista pela terceira vez, mas tendo a primeira oportunidade como treinador.
Revelado como jogador pela base do Paraná, Tcheco retorna às origens. Jogou na equipe de 1996 até 1998 e em 2017 foi coordenador técnico e depois auxiliar. Como técnico, ele já teve algumas experiências, como interino do Coritiba, em duas ocasiões, e depois por Barra-SC, Rio Branco, Cascavel, Azuriz e Caxias.
“Estou muito feliz de estar voltando para casa. Foi o clube que abriu as portas para mim. Foram dez anos no futsal, com a base e profissional vão para 14. Eu me sinto em casa, é onde tudo começou e hoje me sinto honrado de ser o técnico do clube. Eu fiquei emocionado quando fui até a Kennedy, entrei no ginásio, lembrei da minha infância”, disse o novo técnico, que itiu ter recebido outras propostas, mas priorizou o Paraná Clube pelo projeto.
“Lógico que o patamar que atingi, eu tinha algumas sondagens. Foi o primeiro final de ano que optei ficar fora de uma montagem de uma equipe, para descansar. Assim que surgiu uma oportunidade de conversa com o clube, o que me chamou a atenção foi essa organização. Está mais organizado que em 2017, quando conseguimos o o à Série A“, acrescentou.
Montagem do elenco do Paraná Clube a pelo treinador
O começo do trabalho é praticamente do zero. Sem calendário desde julho do ano ado, o Paraná Clube terá que, a partir de agora, buscar jogadores no mercado e montar o elenco para iniciar a pré-temporada, que acontecerá a partir de março.
E aí já entra o trabalho de Tcheco, mas como uma espécie de manager. Antes mesmo de com o Tricolor, o treinador já entrou em contato com jogadores que possam reforçar o time, mas sabe que dificilmente terá em mãos aquilo que considera o ideal.
“O torcedor tem que entender que gostaríamos de trazer jogadores emprestados da elite do futebol, como um Grêmio, Coritiba, São Paulo, Corinthians. Mas é muito difícil um atleta sair de lá para disputar a Série B do Estadual. Então vamos buscar o que é o melhor para o momento e pedimos um voto de confiança do torcedor”, destacou ele, que sabe que terá que convencer muitos nomes a em com a equipe paranista.

“Estamos dando a cara a tapa para convencer atletas a virem para o clube. Vamos encontrar dificuldades, não vamos conseguir trazer aqueles que os torcedores gostariam. Os jogadores têm o direito de pensar no financeiro ao invés da camisa, mas acreditamos poder trazer jogadores de nível de Série A e B, estamos em conversas, e vai do nosso convencimento”, acrescentou.
Missão é a volta à elite
Com contrato de apenas três meses, Tcheco sabe que chega com a missão de recolocar o Paraná Clube na elite do futebol paranaense. Por isso, a meta é chegar à final da segunda divisão e, consequentemente, conquistar o o. Uma tarefa que será resumida a 13 partidas, mas que o próprio técnico sabe que não pode prometer que vai conquistar.
“Não tenho como prometer resultados e o. Mas tenho como prometer honrar grandes treinadores que tive aqui, como Rubens Minelli, Lazaroni, Antônio Lopes. E me encontro em uma situação parecia com a do Ricardinho, quando ele pegou o time na segunda divisão do Paranaense”, ressaltou ele.
Independentemente de como vai ser a curta temporada paranista, o presidente Ailton Barboza ressaltou que contar com a experiência do novo comandante já era um desejo antigo e que será fundamental para este recomeço de trabalho.
“Iniciamos o processo com a montagem da comissão técnica. O Tcheco chega para nos ajudar, é um treinador que a gente vinha tentando há algum tempo, mas sempre foi difícil tê-lo ao nosso lado. Agora conseguimos chegar a um acordo. Pelo histórico que ele tem no clube certamente vai nos ajudar”, afirmou.
