Paraná Clube participa de iniciativa antirracismo em estádios de Curitiba
Tricolor participou de reunião por medidas antirracismo. Foto: Divulgação/Paraná Clube

O presidente do Paraná Clube, Rubens Ferreira, foi um dos presentes em um encontro para tratar do combate ao racismo em estádios de futebol de Curitiba, no início desta semana. A reunião aconteceu no Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial (Conepir), sediado na Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf).

De acordo com comunicado divulgado pelo Tricolor, o encontro aconteceu por conta dos recentes casos de injúria racial e racismo registrados em estádios da capital paranaense nos últimos meses – os mais notórios aconteceram na Arena da Baixada, casa do Athletico, que estava representado, assim como o Coritiba.

“Na Vila Capanema não temos registrados manifestações racistas há muito tempo. Reiteramos o apoio do Paraná Clube contra crimes desta natureza e nos colocamos à disposição para ajudar no que for preciso”, declarou Ferreira após o encontro, que terminou com a adesão de todos os envolvidos em prol do combate a toda e qualquer manifestação racista, com punições exemplares aos eventuais envolvidos.

Medidas

Em comum, o Trio de Ferro da capital ressaltou que possuem iniciativas antirracistas em suas casas, ressaltando a presença de câmeras de segurança para possível identificação de pessoas que pratiquem o crime de racismo e outros do gênero, previstos na legislação brasileira.

“Felizmente não temos registrado casos desse tipo nos jogos na Vila Capanema. Mas se por acaso ocorrer, o Paraná Clube trabalhará de maneira enérgica para a identificação e punição dos responsáveis”, acrescentou o mandatário paranista.

Tanto o Paraná quanto o Athletico e o Coritiba informaram que “os casos envolvendo associados dos clubes am por análise de seus respectivos conselhos de ética resultado em punições que vão de 12 meses de suspensão a exclusão do quadro social“.

Foi o que aconteceu no mais recente caso, que envolvendo torcedores do Athletico, na partida do Rubro-Negro contra o São Paulo, no Joaquim Américo. Os torcedores foram identificados e suspensos preventivamente pelo Conselho de Ética do clube. No âmbito policial, eles também foram ouvidos pela Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), que deve definir se oferece denúncia ou não ao Ministério Público ao final das apurações.