A confusão após o apito final do empate em 1×1 com o Operário, na noite da última quinta-feira (16), na Vila Capanema, gerou um sério problema para o Paraná Clube. Quatro jogadores e o técnico Argel Fuchs acabaram expulsos.
Na súmula da partida, o árbitro Murilo Ugolini Klein relatou que foi xingado e ameaçado pelos volantes Julio Rusch e Geilson, pelo lateral-esquerdo Kevin e pelo atacante Sagui, além do treinador. Entre as manifestações, até algumas ameaças.
“Você vai morrer aqui, seu filho da puta, você não presta, seu lixo, vagabundo, ladrão, da onde esse pênalti, o jogo já tinha terminado”, teria dito Sagui.
Ainda de acordo com a súmula, alguns jogadores teriam atingido tanto o juiz, quanto os assistentes. A polícia precisou apaziguar a situação, que se prolongou no gramado, inflamando a torcida no estádio, que xingou e pressionou a arbitragem.
Desfalques do Paraná Clube contra o Andraus
Desta forma, o Tricolor terá pelo menos cinco desfalques para o compromisso contra o Andraus, domingo (19), às 18h30, na Vila Capanema. Além dos quatro, o lateral-direito Daniel Guedes tinha sido expulso ao longo da partida. De todos eles, apenas Sagui não é titular.
Isso sem falar dos problemas de lesão. O zagueiro Yan Victor e o lateral-direito Lucas Mazetti deixaram a partida com problemas e ainda serão avaliados, mas dificilmente terão condições de ir a campo.
Na beira do gramado, o responsável por comandar o time paranista será o auxiliar Claudiomiro Santiago, uma vez que Argel também estará suspenso.
Confira os principais relatos da súmula:
“Após o término da partida o Sr Julio C. Rusch , jogador de n° 8 do Paraná, invadiu o campo de jogo, veio em minha direção e disse repetidamente com o dedo em riste apontando em minha direção: “você é um palhaço, não tem vergonha, pau no cu, você e tua equipe, de novo garfaram a gente, vai tomar no cu”. Ofendendo a minha honra. O jogador precisou ser contido por seguranças particulares do Paraná, policiais do choque e jogadores de sua equipe. O cartão não foi aplicado em campo devido a falta de segurança”
“Após o término da partida o Sr Kevin K. de Souza, jogador de n° 6 do Parana, invadiu o campo de jogo e com o peito atingiu nas costas o assistente n° 2 Fernando C. Tobias, depois veio pelas minhas costas e me cercou também me atingindo com o peito, ainda protestou dizendo: “vai tomar no cu, seu filho da puta, ladrão, safado, você é um merda mesmo, vai se foder pau no cu” ofendendo a minha honra e a do assistente citado. O jogador precisou ser contido por seguranças particulares do Paraná, policiais do choque e jogadores de sua equipe. O cartão não foi aplicado em campo devido a falta de segurança”
“Após o término da partida o Sr Geilson C. Almeida, jogador de n° 28 do Paraná, invadiu o campo, veio pelas minhas costas me empurrando, depois retornou e e disse: “você é um merda, sem vergonha filho da puta”. Ofendendo a minha honra. O jogador precisou ser contido por seguranças particulares do Paraná, policiais do choque e jogadores de sua equipe. O cartão não foi aplicado em campo devido a falta de segurança”
“Após o término da partida o Sr Gustavo A. da S. Portela, jogador de n° 32 do Paraná, invadiu o campo e veio em minha direção me confrontando e dizendo: “você vai morrer aqui, seu filho da puta, você não presta, seu lixo, vagabundo, ladrão, da onde esse pênalti o jogo ja tinha terminado”. Ofendendo a minha honra. O jogador precisou ser contido por seguranças particulares do Paraná, policiais do choque e jogadores de sua equipe. O cartão não foi aplicado em campo devido a falta de segurança”
“Informo que após o término da partida o técnico da equipe do Paraná, Sr Argelico Fucks, invadiu o campo de jogo (fato esse que já não é permitido) , ele ainda protestou contra a arbitragem dizendo: “parabéns, seu sacana, você veio armado pra ferrar com a gente, você e a federação, vai se foder, você não vai dormir essa noite sem vergonha, ladrão” precisando ser retirado por jogadores e seguranças particulares do Paraná. O Sr Argelico ainda retornou para próximo da equipe da arbitragem no minuto seguinte e foi contido por seguranças e policiais do batalhão de choque. O cartão não foi apresentado em campo devido a falta de segurança”
