Engana-se quem pensa que jogadores de ponta têm uma vida livre de restrições: ao menos na hora de comer, eles precisam seguir dietas bem controladas para aguentar o ritmo dos treinos e das partidas. Nas últimas décadas, o avanço da ciência permitiu entender como a falta ou o excesso dos nutrientes — como carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e sais minerais — afeta diretamente o desempenho deles em campo.
Quando o atleta está com estoques baixos de carboidrato, por exemplo, ele pode não ter a energia necessária para dar aquela corrida final e marcar um gol decisivo. Já se ele consome alimentos muito gordurosos poucas horas antes de uma partida, a digestão fica pesada e impede movimentos ágeis e vigorosos.
O assunto é tão importante que as equipes contratam chefs de cozinha e nutricionistas, que acompanham a delegação durante a Copa do Mundo.

A seleção brasileira, por exemplo, possui dois cozinheiros no Catar. E eles levaram para lá alguns ingredientes tradicionais do país, como farinha de mandioca, café em pó e temperos típicos. Entenda a seguir como os cuidados com a alimentação se tornaram tão importantes no futebol — e cada vez mais significam a diferença entre uma vitória ou uma derrota.
Carboidratos: a moeda de troca
Eis o nutriente-chave para a boa performance em campo: presente em pães, massas, doces e frutas, o carboidrato é a energia que nosso corpo utiliza para se movimentar. O fisiologista do exercício Bruno Gualano, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), explica que o futebol “é um esporte marcado por tarefas intermitentes”.
Ou seja: falamos aqui de uma prática que intercala momentos muito intensos — como a corrida até a linha de fundo ou o pulo para cabecear a bola — com outros de mais calmaria — em que os integrantes da equipe ficam parados, aguardando o adversário.
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