Cuidar do meio ambiente e praticar exercícios físicos. Essa é a fórmula na qual se baseia o “plogging”. Há alguns anos, em 2016, o corredor sueco Erik Ahlstrom, cansado de tropeçar no lixo de parques, praças e calçadas, resolveu criar esse esporte tão estranho.

Foto: Getty Images

É uma contração da palavra sueca plocka upp (recolher) e da palavra inglesa jogging (corrida a pé de baixa velocidade). O conceito consiste em aproveitar uma corrida semanal para recolher o lixo que se encontra pelo caminho. A fórmula rapidamente obteve sucesso na Suécia e no restante do mundo, graças às redes sociais.

Da cidade de Are, conhecida estância de esqui alpino da Suécia, o plogging espalhou-se para Estocolmo e rapidamente pelo mundo, incluindo a América Latina, onde em 2019 chegou mesmo a bater um recorde.

“Na verdade, o recorde mundial está na Cidade do México, 4 mil pessoas fazendo plogging em um dia… mas acho que cerca de 10 mil pessoas fazem isso regularmente na Índia. Na Índia, a maior tendência de corrida agora é o plogging”, disse Ahlstrom à agência de notícias Reuters em um evento da modalidade em Estocolmo em 2019.

No TikTok, os vídeos de plogging têm atualmente mais de 11 milhões de visualizações, e no Facebook as pessoas se reúnem para praticá-lo em grupo.

Nas provas de que participa, o corredor sueco motiva as pessoas ao relembrar fatos como, por exemplo, as 3 milhões de bitucas de cigarro que são jogadas fora todos os dias na Suécia e a quantidade de plástico nos oceanos.

“A maior parte desse plástico vem do solo, então, quando corrermos, vamos correr com um propósito”, ele costuma dizer aos participantes logo no início de uma corrida.

Ahlstrom diz não se surpreender com o interesse pelo esporte em todo o mundo.

Para ler a matéria completa da BBC News Brasil, clique aqui