
Um artigo de revisão publicado neste mês na revista Human Reproduction Update, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, revelou que a qualidade do sêmen humano tem diminuído nos últimos 50 anos. Não só o número de espermatozoides por ejaculação caiu mais da metade desde 1973, como essa queda está cada vez mais acelerada, prejudicando a fertilidade.

O estudo é a atualização de um trabalho publicado em 2017 e analisou quase três mil artigos de diversos continentes – incluindo América do Sul e Central, África e Ásia. A conclusão é que o problema é mundial, e isso preocupa especialistas. Em 1973, por exemplo, havia 335,7 milhões de espermatozoides por ejaculação. Em 2018, a quantidade era de 126,6 milhões.
“Essa pesquisa é inédita e complementa estudos anteriores, comprovando a hipótese de que a qualidade do sêmen vem diminuindo ao longo dos anos. Isso traz uma preocupação sobre a fertilidade, a colocando em risco”, explica o médico Rui Alberto Ferriani, diretor e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP) e chefe do Setor de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas da FMRP
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