A última semana de outubro foi bastante movimentada no mundo político, com a divulgação pela Paraná Pesquisas de um levantamento sobre a intenção de votos para a Prefeitura de Curitiba. A eleição só vai acontecer em outubro do ano que vem, mas nos bastidores da política não se fala em outra coisa.
O resultado desta pesquisa foi que o ex-prefeito Luciano Ducci, atual deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro, é o primeiro colocado em praticamente todos os cenários.

Essa falsa liderança de Ducci foi muito comemorada por ele e também pela presidente estadual do PT, a deputada Gleisy Hoffman. Os dois partidos, PT e PSB, querem repetir em Curitiba a aliança que elegeu Lula e Geraldo Alckmin para a presidência do Brasil.
A liderança de Ducci quer dizer apenas que ele é o mais conhecido, só isso. Quando a população de Curitiba descobrir que ele quer se aliar ao PT, que virou um “homem de esquerda”, e que foi um desastre como prefeito, as coisas devem mudar.
Ducci foi prefeito de Curitiba por 2 longos anos depois de ter herdado o cargo de Beto Richa, eleito governador do Paraná. Na sua tentativa de reeleição, mesmo com a máquina da prefeitura na mão, e todo o poder do Governo do Estado a seu favor, ele nem para o segundo turno conseguiu ir.
Naquele ano de 2012 ele acabou entregando a prefeitura para Gustavo Fruet, que foi um desastre como prefeito. Aliás, no mundo político corre solta a brincadeira de que Ducci foi o segundo pior prefeito da história de Curitiba, perdendo apenas para o Gustavo. Pura maldade.
A pesquisa mostra várias coisas: a primeira é que a população de Curitiba gostaria que Greca tivesse um terceiro mandato, afinal de contas a cidade está bem cuidada e o Rafael sabe fazer muito bem o seu ofício de prefeito. Como ele não pode, a opção do grupo é lançar o seu vice, Eduardo Pimentel, e é aí que mora o problema.
Apesar da capacidade aglutinadora, de seus quase 8 anos como vice, do seu conhecimento e competência, as pessoas não o conhecem e também não sentem a mesma firmeza que enxergam no Greca. Essa insegurança faz surgir o nome de Ducci e outros, como Ney Leprevost, Flávia Franchisquini, Maria Victoria, Carol Dartora, Goura e até a mulher do futuro ex-senador Sérgio Moro.
O Ney sempre tentou, mas na hora do acerto político fica sozinho e não consegue se viabilizar. Flávia está isolada no seu partido, e sem um grupo por trás não tem chance. Rosangela, mulher de Sérgio Moro, acha que pode vir de São Paulo, onde está o seu domicílio eleitoral, mas para ser candidata em Curitiba, primeiro precisa pagar o IPTU atrasado que está sendo cobrado na Justiça e depois convencer o eleitor de que tem capacidade istrativa, o que não é o caso. Goura desaparece no minúsculo PDT.
Sobram dois nomes que podem fazer a diferença. Carol Dartora, pelo PT e Maria Victoria pelo Progressistas. Carol foi a novidade da última eleição, mas está sendo contida pelo seu partido, mais interessado numa aliança de centro-esquerda com Luciano Ducci. Já Maria Victoria era cotada para ser vice de Eduardo Pimentel, mas a turma do PSD não a quer.
Ela foi candidata em 2016, fez uma ótima campanha, e hoje está mais madura, mãe de três meninas, 2ª secretária da Assembléia Legislativa. Ela não tem medo do enfrentamento e se baterem o pé ela é a única que não sai correndo. É esse o tipo de prefeito ou prefeita que o eleitor quer cuidando da cidade. Um prefeito que não tenha medo e seja firme, que mantenha a Curitiba linda e um orgulho para aqueles que vivem aqui.