Desde a última segunda-feira (21), Roma vem sendo tomada por profissionais da imprensa do mundo todo em razão da morte do papa Francisco e do conclave que se segue nos próximos dias.
O telespectador brasileiro, porém, tem sua correspondente favorita: Ilze Scamparini.

Repórter da Globo na capital italiana há mais de 25 anos, Ilze desperta curiosidade, recebe elogios e vira meme sempre que aparece ao vivo nos telejornais da emissora com notícias do outro continente.

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Foto: Reprodução/Instagram.

Em uma publicação recente de uma página de humor no Instagram, fãs se derretem sobre uma coletânea de fotos de Ilze. “Ela é tão chique”, “ela é demais” e “ela já matou três papas” são alguns dos comentários exaltando a jornalista.

Ilze também já foi comparada ao Batman e ao personagem do videogame Assassin’s Creed por causa de seu cenário de tirar o fôlego. A vista é do terraço do apartamento da jornalista, na Piazza Navona. É lá que ela vive com o marido, o escritor e roteirista italiano Domenico Saverni, com quem é casada há mais de 20 anos.

Paulista de Araras e descendente de italianos, Ilze trabalha na Globo desde 1984. Em 1997, se tornou correspondente em Los Angeles, onde ficou por dois anos. Em 1999 foi transferida para a Itália e lá ficou. Cobriu os papados de João Paulo 2º, Bento 16 e Francisco, além de guerras, encontros de chefes de estado e o estouro da pandemia de covid-19 na Europa.

Atualmente, Ilze é uma vaticanista, título dado aos profissionais da imprensa oficialmente credenciados pelo Vaticano.

Quando não está trabalhando, ela gosta de receber amigos para jantares e se dedicar à literatura. Em 2021, publicou seu primeiro romance, “Atirem Direto no Meu Coração”, uma ficção inspirada em uma soldada da guerra do Kosovo (1998-1999) que Ilze conheceu durante suas coberturas.

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Foto: Reprodução/Instagram.

Trajetória de Ilze Scamparini

Em entrevista ao Globo em 2013, ela falou sobre a importância do conclave. “O conclave é algo extraordinário não só para os católicos. O papa é também um chefe de estado. Em guerras, a diplomacia vaticana pode ter muito valor.”

Na ocasião, destacou um dos momentos mais importantes de sua vida profissional: “A viagem que fiz com Chico Mendes pelo Acre a bordo de um pequeno avião para conhecer a vida dos seringueiros. Aquilo, sim, foi descobrir o mundo.”

Citou ainda seu primeiro emprego, como estagiária de Henfil nos anos 1980. “Transcrevia entrevistas feitas por outras pessoas com operários do ABC paulista, que eram entregues ao Henfil”, contou.